sexta-feira, 11 de março de 2016

Desejo consumista da semana #1

Porquê Stradivarius, porquê? Pelo menos foste simpática no preço, vá lá...podem encontrar esta "riqueza" por 19,99 euros, AQUI.

terça-feira, 1 de março de 2016

Como dizer adeus a um amor...


Dizer adeus a alguém com quem pensávamos ficar o resto dos nossos dias é complicado. Basicamente, é um arrancar do tapete debaixo dos pés, onde caímos num buraco escuro e cheio de teias de aranhas. É assustador, mas acreditem numa coisa: todos nós sobrevivemos. Pensei muito se deveria ou não expor um assunto que foi tão delicado para mim nos últimos tempos aqui, mas tenho aprendido que a exposição pode ajudar muitas pessoas que entraram recentemente no mesmo buraco emocional onde eu caí...não pretendo ser um exemplo, mas sim uma pequena ajuda. 
Já perceberam bem o motivo do meu afastamento. Comecei 2016 de uma forma espectacular, a desejar que o amor se mantivesse na minha vida e pumba - levei uma chapada enorme. "Fui perdendo os sentimentos", foi tudo o que levei como justificação para o fim de uma relação de mais de um ano. Primeiro chorei, por tudo o que perdi, por me sentir sozinha e incompreendida. Esta fase durou alguns dias, onde não queria ouvir ninguém dizer sequer o nome dele. Depois seguiram as discussões com ele, por não compreender os motivos pelos quais ele dizia ter perdido os sentimentos. Atenção, eu, no fundo do meu coração, sabia que esta situação revoltante não se podia resolver e que nós não iríamos voltar a ser o casal apaixonado que eu julgava que éramos. Apenas queria compreender o que o levou a chegar a esta conclusão, apenas isso. Teimo em dizer que segundas oportunidades numa relação devem de ocorrer mediante um crescimento pessoal psicológico enorme da pessoa, anos de maturidade, não dias ou semanas. Além disso, até hoje, eu não confio nele. Depois de todos estes dias de luta, aceitei finalmente que ele não era o homem que dizia ser. Promessas quebradas (porque acreditei em promessas que fez no momento que terminou comigo, pergunto-me...), mentiras descobertas, vida dupla...chamem-lhe o que quiserem. Nesta fase, rodeei-me de amigos e família, saí, convivi, experimentei até coisas novas (e continuo a experimentar). Vi filmes e séries novas, fiz algumas alterações na minha vida, concentrei-me ainda mais no meu sonho em ser psicóloga. E agora penso: existem males que aparecem na nossa vida por bem. Uma pessoa quando está apaixonada tende a não ver determinados defeitos/acções do outro, apenas porque o ama. Acredita sempre nas promessas e palavras dessa pessoa, no carinho, nos "amo-te" proferidos. Se me apetecia mandá-lo às favas? Muitas vezes, acreditem. Mas não o faço e, só por aqui, estou a ser superior. Foi ele o cobarde que fugiu aos sonhos e metas como dupla que éramos, não eu. Foi ele que instaurou uma monotonia na nossa relação, não eu. Foi ele que me escondia coisas e acontecimentos, não eu. Eu tenho orgulho em ter sido a pessoa que sempre fui e vou continuar a ser: leal, apaixonada, honesta, divertida, preocupada com quem amo e atenta. Tenho também muito orgulho no meu reflexo ao espelho e amo tanto os defeitos como as virtudes do meu corpo. O meu defeito foi confiar demais? Não. O defeito dele foi ter-se aproveitado desta confiança que tinha nele para me "cegar". Todos nós errámos, mas o segredo está em saber deixar as coisas no passado bem resolvidas e não guardar rancores daquilo que fizemos ou vivemos com essa pessoa. Só tenho a agradecer-lhe pelo fantástico período de tempo em que me fez feliz, em que experimentamos coisas novas juntas, em que viajamos...apenas isso. Também tenho de o perdoar pelos "amo-te" não sentidos, pelas declarações de amor falsas, pela quebra de promessas constantes. De resto, quando sentirem que toda esta "revolta" está bem resolvida, olhem-se ao espelho e digam: "Eu sou uma sobrevivente da tua maldade. Obrigada por fazeres de mim uma pessoa mais forte" e saiam com o vosso melhor sorriso à rua. Um dia eles vão perceber que perderam grandes mulheres, provavelmente até as mulheres da vida deles, quando estiverem sozinhos ou com alguém que não os ama e trata mal: e isto, meus bem, chama-se karma. Não sejam vingativas nem mesquinhas...se uma pessoa não vos quer, se vos engana e ilude, para quê estar ao lado dela? É apenas UMA PESSOA EM MILHÕES. Se um sapato não vos serve, vão comprá-lo na mesma apenas por ser bonito? Pensem bem nisto. Sejam felizes, sozinhas ou acompanhadas. O importante é levar boas recordações daquilo que experimentamos...os rancores só fazem mal à nossa consciência. Desejo-lhe felicidade, mas especialmente desejo MUITA felicidade a mim própria! Afinal de contas, quem pratica o bem, recebe um dia bem em troca...espero mesmo que seja esse o caso dele, porque afinal de contas não desejo nem tenho mal no meu coração. Não sei, mas tal como digo: isso já não me diz respeito. O tempo trará todas as respostas que desejo.