Eu sei, eu sei...é estranho voltar aqui passado um mês do ultimo post. Passou-se tanta coisa na minha vida que a minha inspiração "voou" um pouco para outro planeta. Tive de parar um pouco a montanha-russa onde estava inserida e apreciar as coisas boas da vida: estar com a família e amigos, conhecer novas pessoas, concentrar-me no estágio, resolver velhas feridas e aprender a viver desta nova forma calma e pacífica. Por vezes é necessário tirarmos tempo para nós. Cheguei a tantas conclusões, a novas ideias e experiências. Infelizmente perdi a minha bisavó neste mês, uma grande senhora de 98 anos. Morreu em paz, sem dores e a parecer o que foi toda a vida: um autêntico anjo. Tive de me concentrar em dar um bom rumo ao estágio, mas precisei de admitir que precisava de férias, sendo que felizmente foram todos muito atenciosos comigo. Depois do bendito descanso, certamente já voltei com outra garra...e estou feliz por ter voltado ao meu registo normal. A nível de coração estou em paz, feliz e num novo rumo. O passado ficou no lugar dele, com alguns percalços, mas ficou e estou feliz, de coração quentinho e sinto-me completa neste campo: e mais não digo neste momento. Este ano pode ter começado mal, como bem sabem, mas estou a ter tantas experiências óptimas que sinto-me feliz como à muito tempo não me sentia: tenho-me aproximado mais dos meus velhos amigos e amigas, da minha família e dos meus gostos pessoais. Confesso que acho que cada vez mais estava numa relação que apenas me sufocava e na qual já não sabia quem era nem tinha tempo para mim e para TODOS aqueles que me são importantes. Agora encontrei maturidade e alguém que respeita o meu espaço e que sabe dividir bem o "nosso tempo": e mais uma vez, mais não digo (mas em breve prometo novidades).
Depois foi tempo de pensar que rumo vou dar a este espaço que me completa tanto...o Haute Couture, ou seja, a minha alta costura, os meus botões, camisas, calças, cintos e por aí fora, não me estava a completar a 100% por cento. Sentia que faltava aqui algo, algum tema novo que não fosse a moda, marcas, roupas, cinema e por aí fora. E aí fez-se o clique: faltava aqui o EU. As minhas opiniões, os meus textos semi-deprimentes, as minhas fotografias, as minhas experiências...torná-lo mais pessoal. E bem, aqui estou eu...com a minha alma. O blog vai passar em breve por algumas mudanças a nível de design, algumas reformulações de temas e assuntos, mas espero que percebam que deste lado encontra-se a mesma pessoa: uma menina-mulher com vontade de conquistar o Mundo, de ser feliz e amada...a Cátia de sempre. Por enquanto continuem a seguir-me pelas redes sociais, que vão voltar a estar activas e espero pelos vossos comentários, sendo que vou responder aos que tenho atrasados agora. Obrigada pelas palavras de carinho e pela paciência.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
Desejo consumista da semana #1
Porquê Stradivarius, porquê? Pelo menos foste simpática no preço, vá lá...podem encontrar esta "riqueza" por 19,99 euros, AQUI.
terça-feira, 1 de março de 2016
Como dizer adeus a um amor...
Dizer adeus a alguém com quem pensávamos ficar o resto dos nossos dias é complicado. Basicamente, é um arrancar do tapete debaixo dos pés, onde caímos num buraco escuro e cheio de teias de aranhas. É assustador, mas acreditem numa coisa: todos nós sobrevivemos. Pensei muito se deveria ou não expor um assunto que foi tão delicado para mim nos últimos tempos aqui, mas tenho aprendido que a exposição pode ajudar muitas pessoas que entraram recentemente no mesmo buraco emocional onde eu caí...não pretendo ser um exemplo, mas sim uma pequena ajuda.
Já perceberam bem o motivo do meu afastamento. Comecei 2016 de uma forma espectacular, a desejar que o amor se mantivesse na minha vida e pumba - levei uma chapada enorme. "Fui perdendo os sentimentos", foi tudo o que levei como justificação para o fim de uma relação de mais de um ano. Primeiro chorei, por tudo o que perdi, por me sentir sozinha e incompreendida. Esta fase durou alguns dias, onde não queria ouvir ninguém dizer sequer o nome dele. Depois seguiram as discussões com ele, por não compreender os motivos pelos quais ele dizia ter perdido os sentimentos. Atenção, eu, no fundo do meu coração, sabia que esta situação revoltante não se podia resolver e que nós não iríamos voltar a ser o casal apaixonado que eu julgava que éramos. Apenas queria compreender o que o levou a chegar a esta conclusão, apenas isso. Teimo em dizer que segundas oportunidades numa relação devem de ocorrer mediante um crescimento pessoal psicológico enorme da pessoa, anos de maturidade, não dias ou semanas. Além disso, até hoje, eu não confio nele. Depois de todos estes dias de luta, aceitei finalmente que ele não era o homem que dizia ser. Promessas quebradas (porque acreditei em promessas que fez no momento que terminou comigo, pergunto-me...), mentiras descobertas, vida dupla...chamem-lhe o que quiserem. Nesta fase, rodeei-me de amigos e família, saí, convivi, experimentei até coisas novas (e continuo a experimentar). Vi filmes e séries novas, fiz algumas alterações na minha vida, concentrei-me ainda mais no meu sonho em ser psicóloga. E agora penso: existem males que aparecem na nossa vida por bem. Uma pessoa quando está apaixonada tende a não ver determinados defeitos/acções do outro, apenas porque o ama. Acredita sempre nas promessas e palavras dessa pessoa, no carinho, nos "amo-te" proferidos. Se me apetecia mandá-lo às favas? Muitas vezes, acreditem. Mas não o faço e, só por aqui, estou a ser superior. Foi ele o cobarde que fugiu aos sonhos e metas como dupla que éramos, não eu. Foi ele que instaurou uma monotonia na nossa relação, não eu. Foi ele que me escondia coisas e acontecimentos, não eu. Eu tenho orgulho em ter sido a pessoa que sempre fui e vou continuar a ser: leal, apaixonada, honesta, divertida, preocupada com quem amo e atenta. Tenho também muito orgulho no meu reflexo ao espelho e amo tanto os defeitos como as virtudes do meu corpo. O meu defeito foi confiar demais? Não. O defeito dele foi ter-se aproveitado desta confiança que tinha nele para me "cegar". Todos nós errámos, mas o segredo está em saber deixar as coisas no passado bem resolvidas e não guardar rancores daquilo que fizemos ou vivemos com essa pessoa. Só tenho a agradecer-lhe pelo fantástico período de tempo em que me fez feliz, em que experimentamos coisas novas juntas, em que viajamos...apenas isso. Também tenho de o perdoar pelos "amo-te" não sentidos, pelas declarações de amor falsas, pela quebra de promessas constantes. De resto, quando sentirem que toda esta "revolta" está bem resolvida, olhem-se ao espelho e digam: "Eu sou uma sobrevivente da tua maldade. Obrigada por fazeres de mim uma pessoa mais forte" e saiam com o vosso melhor sorriso à rua. Um dia eles vão perceber que perderam grandes mulheres, provavelmente até as mulheres da vida deles, quando estiverem sozinhos ou com alguém que não os ama e trata mal: e isto, meus bem, chama-se karma. Não sejam vingativas nem mesquinhas...se uma pessoa não vos quer, se vos engana e ilude, para quê estar ao lado dela? É apenas UMA PESSOA EM MILHÕES. Se um sapato não vos serve, vão comprá-lo na mesma apenas por ser bonito? Pensem bem nisto. Sejam felizes, sozinhas ou acompanhadas. O importante é levar boas recordações daquilo que experimentamos...os rancores só fazem mal à nossa consciência. Desejo-lhe felicidade, mas especialmente desejo MUITA felicidade a mim própria! Afinal de contas, quem pratica o bem, recebe um dia bem em troca...espero mesmo que seja esse o caso dele, porque afinal de contas não desejo nem tenho mal no meu coração. Não sei, mas tal como digo: isso já não me diz respeito. O tempo trará todas as respostas que desejo.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Outfit | A Cátia em Duas Sombras de Cinzento
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